Eu sou racista?
No Dia da Consciência Negra, o Instituto São José promoveu uma live educativa para ajudar as pessoas a identificarem, em si próprias, práticas de racismo no cotidiano.
O evento, muito esclarecedor, conseguiu tratar do tema com muita seriedade e leveza, ajudando na desconstrução de práticas tão enraizadas que acabam, muitas vezes, sendo repetidas intuitivamente.
O coordenador e historiador, Antônio Guilherme, e a professora de História, Keila Vila Flor, fizeram uma caricatura das situações mais comuns do racismo sutil a serem corrigidas e expuseram posturas condenáveis que reforçam o racismo estrutural.
Os educadores ressaltaram a importância das pessoas refletirem sobre a história brasileira de sequestro, trabalhos forçados e outra violências a africanos e seus descendente. “O Dia da Consciência Negra existe para celebrar a existência do povo preto em um país que sempre tentou apagá-lo”, explicou Keila.
A dupla lembrou que todos somos racistas em alguma medida, porque o racismo é uma construção social. Um exemplo disso, são obras como livros, filmes e dramaturgia em geral, onde só pessoas brancas protagonizam histórias felizes. “O racismo não é velado, mas sutil”, lembraram.
As críticas às exigências do comportamento politicamente correto também foram abordadas. “Pessoas costumam reclamar que o mundo está ficando chato sem se darem conta de que trata-se de construir uma noção de limite social e respeito. Muitas vezes essas críticas vêm dos que têm dificuldade de ouvir não. É preciso policiar o comportamento para desconstruir o racismo”, comentou a professora.
Perguntar, dialogar e informar-se sobre o tema é fundamental para combatermos esta cultura tão nociva à sociedade.
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